top of page

DevOps, SysOps, FinOps, SecOps… Moda ou Modelo?

Uma constante onda de mudanças, avança sobre as tecnologias e novos termos de sufixo “Ops” vem ganhando popularidade.

Há controvérsias sobre o que de fato define essas siglas, uns dizem ser uma profissão ou ocupação profissional, já outros dizem ser uma filosofia que vem transformando o perfil dos funcionários, mas a questão que fica no ar é; seriam estes um novo modelo ou será apenas modismo, coisa de momento.

Tradicionalmente tínhamos cada competência em uma equipe, então a equipe de infra cuida de toda a infraestrutura que suporta os código a equipe de desenvolvimento cuida do desenvolvimento do código que devem atender as necessidades de segurança, a equipe de segurança das questões de segurança e compliance do negócio e assim em diante...


Os profissionais de DevOps, SysOps, FinOps e SecOps buscam integrar as equipes trazendo para um mesmo ponto focal de gerência responsabilidades multidisciplinares. As tecnologias de nuvem permitiram a criação de serviços inteligentes e de alto poder computacional no modelo “pague pelo que usar”, transformando tarefas operacionais complexas em meros cliques e opções de dashboard intuitivas, criando o ambiente perfeito para o surgimento desses profissionais multidisciplinares identificados pelo sufixo “Ops”.



Nas empresas tradicionais é muito comum a existências de salas de guerra onde equipes diferentes confrontam umas as outras, sempre que um novo problema aperta o seu calo.

É a equipe de desenvolvimento, apontando que a falhas de performance estão na infraestrutura ou a equipe de infraestrutura colocando a culpa no código da equipe de desenvolvimento; Pressões da equipe de controle financeiro cobrando redução dos custos mesmo sem entender as necessidades de infraestrutura, ferramentas e capital humano ou cobrando que as aplicações sejam entregues com mais rapidez para começarem a gerar receita; Com as equipes de infraestrutura e desenvolvimento sempre em atrito ou sobrecarregadas com as demandas e prazos, preocupações com os brechas que a pressa pode trazer na segurança e alertas acionam a equipe de segurança. Fica evidente que tal ambiente não é favorável à inovação, qualquer ideia inovadora encontrava a barreira da disputa de interesses das diferentes equipes e qualquer problema é como uma gota que cai num espelho d’água.

Ferramentas como a Dynatrace, líder no seu setor permite automatizar o monitoramento, detecção e antecipação de falhas que afetam a performance, apontando a causa raiz tanto para questões de infraestrutura como em nível de código e chamadas de banco de dados. Com uma ferramenta assim as equipes de infraestrutura e desenvolvimento trabalham em conjunto direto na raiz do problema economizando tempo e recursos e reduzindo também os prazos de entrega, já que se gasta menos tempo resolvendo problemas e mais tempo em desenvolvimento.



Já a Spotinst, permite a automação do deploy de infraestrutura, em alguns casos, até mesmo abstrair a operação de infraestrutura, além de trazer redução de custo, facilitando a vida das equipes de desenvolvimento, infraestrutura e financeiro ao mesmo tempo.

A Cloudability, por sua vez, é uma ferramenta que promove a integração das equipes de controle financeiro com as equipes técnicas, permite visualizar e controlar custos multicloud em um único console de forma tão simples e customizável como se pode imaginar, permitindo que funcionários de perfil financeiro consigam entender e controlar os gastos das equipes técnicas assim como um perfil mais técnico consegue controlar e identificar melhor os seus gastos e oportunidades de economia valendo-se do poder do Machine Learning para gerar recomendações de como economizar com segurança, empoderando a equipe de financeiro nas argumentações sobre redução de custos assim como dando às equipes técnicas o fator de confiança para mudar.

E quando o assunto é segurança Twistlock é um firewall nativo de nuvem que consegue trabalhar nas camadas 3 a 7, atendendo à compliance de segurança exigidos por cada equipe e é capaz até mesmo de identificar códigos maliciosos infiltrados e tudo isso runtime.


Quando eu olho para as transformações causadas pelas inovações tecnológicas que estas ferramentas oferecem, não consigo acreditar que esses termos venham a ser apenas mais uma “modinha”. Profissionais com tais funções multidisciplinares serão cada vez mais presentes, e novos tempos virão. Creio que em poucos anos o modelo será aplicado inclusive para outros setores como vendas.


Quer saber mais sobre alguma das ferramentas acima?


Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
bottom of page